28 fevereiro 2013

Imagine hot - Harry Styles (2)



Nunca tive muito autocontrole. Nem mesmo quando era realmente necessário, e muito menos quando se tratava de uma garota. Nesse momento, eu estava saindo. Estava indo a casa do Niall, por que ao que parece ele levaria um grupo de amigos lá e daria uma festa. Eu parei no hall do meu apartamento e esperei o elevador. Não vestia nada demais. Uma camiseta azul escura, calça jeans escura e all-star branco. Roupa simples, comum e básica. O elevador chegou e eu entrei, logo apertando o botão do térreo. Eu encostei na parede e verifiquei o horário no meu celular. Eu estava atrasado, que beleza. Franzi a boca e guardei o celular no bolso. Percebi que o elevador iria parar no próximo andar graças a alguém que o tinha chamado também. Franzi a cara. Que droga – pensei – já estou atrasado, e isso vai ajudar muito…

Eu joguei o cabelo pra frente no momento em que a porta abriu e então o sacudi como eu estava acostumado a fazer e então o joguei de lado e arregalei os olhos feito um idiota ao ver quem tinha entrado no prédio. Eu desviei o olhar cobrindo a boca com a mão disfarçadamente. Ela estava linda. Ela usava uma roupa casual, mas que de alguma forma mexeu comigo. Um shorts cor de rosa e um Cardigan azul claro. Chinelos nos pés e o cabelo solto e completamente bagunçado, coisa de quem tinha acabado de acordar. Ela sorriu pra mim e então voltou a encarar a sua frente.

Eu fora apaixonado por essa garota fazia um bom tempo, mas eu nunca tivera atitude o suficiente para chamá-la pra sair. Claro, eu provavelmente conseguiria, mas ela era uma garota simples, e eu um astro-pop. Jamais daria certo e ela nunca aceitaria, então pra que tentar?

Eu fechei os olhos e praguejei em minha mente. Droga, por quê? Por que ela tinha que usar esse perfume que me deixava rolando os olhos e me fazia pensar coisas obscenas sobre ela? Por que ela tinha que conferir a maquiagem mordendo o lábio de leve pra ver se estava boa? Por que ela tinha que sacudir os cabelos pra eles ficarem no lugar certo? … Por que ela tinha que estar no mesmo elevador que eu?

Eu ainda estava de olhos fechados e no escuro quando o elevador deu um solavanco e parou, e ao abrir os olhos me encontrei na mesma situação da de antes: no escuro.

- Mas que p… – ela disse e eu olhei pra fonte da voz.

- Acabou a energia – comentei.

- É o que parece…

Eu encostei na parede e fiquei meio que de frente pra onde ela estava. Deixei minha cabeça passar por Niall e se ele ficaria preocupado se eu não aparecesse. Então, eu inalei e senti o perfume dela outra vez. Fechei os olhos. Eu apertei os dedos na própria mão mordendo a boca forte.

- Argh, que droga! – ela exclamou. Eu levantei a cabeça. Ela tinha que xingar né, é claro, as mulheres acham isso normal, não garotas aqui vai uma dica, quando você xinga mas está realmente nervosa, é sexy. Por isso adoramos isso nas brigas, mas por que ela tinha que fazer isso enquanto estava presa no escuro, trancada num cubículo de 2m² comigo?

Pare de pensar merda Harry…

Bom, sempre imaginei que ao tentar falar com ela, eu ficaria vermelho feito um camarão, então por que não tentar no escuro? Que mal teria? Eu sorri. Eu ia falar com ela sim. Não era como se simplesmente trocar algumas palavras fossem resultar em sexo no elevador…

- Você mora no 2B, certo?

- Sim. E você é o Harry Styles.

- Isso não foi uma pergunta.

Ela riu, um som que eu adorei e sorri ao ouvir.

- Não, só um fato. Estranho conversar com um famoso…

- Não pense em mim como um ’famoso’, pense em mim como um garoto qualquer do seu prédio – falei. Um garoto qualquer do seu prédio que estava segurando todas suas forças para não te agarrar agora mesmo.

- Não posso fazer isso. Você não é um garoto qualquer.

- Não? – perguntei sorrindo.

- Não. Você é um cantor mundialmente famoso. Não pode mudar o que é…

- Nem quero – respondi sorrindo e mesmo no escuro pude notar que ela sorriu pra mim.

- Deve ser legal. Ter todas as garotas do mundo praticamente implorando pra você dormir com elas…

- Não quando na verdade nós só queremos uma – Isso Harry, parabéns, fodeu tudo de uma vez só, continua jogando indireta, otário. Pensei. Percebi que ela ficou em silêncio enquanto me raciocinava sobre o que eu tinha dito e então ela coçou a cabeça.

- Entendo. É bem difícil quando amamos alguém que não podemos ter.

- Oh yeah – concordei olhando exatamente pra onde ela estava.

Nós continuamos no silencio e então ela suspirou e encostou na parede do meu lado. Essa garota estava pedindo… Ela franziu o rosto antes de começar a tirar a sua blusa, se deixando revelar uma blusa de alcinha branca, que não ia até a barra da cintura do shorts, deixando um pedaço da sua barriga a mostra, e eu me peguei inclinado pra frente e para baixo, com a cabeça torta e olhos semicerrados, tentando achar algum ponto de sua barriga pra mim encarar. Infelizmente, ela notou. Infelizmente? Bom… não foi tão ruim assim.

- Está me avaliando, Harry?

- … Talvez – disse com um pouco de coragem.

Ela rolou os olhos e suspirou e então olhou pra mim e eu retribui olhando pra ela.

- Não entende mesmo as indiretas, né?

Eu arregalei os olhos. Oi? Isso foi pra mim mesmo? Ela inclinou o quadril pra frente, de um jeito muito… provocante. Eu abri a boca e então subi os olhos que estavam em seu quadril até onde seu rosto estaria, abrindo um sorriso torto no caminho. Antes que eu pudesse mudar de ideia, eu desencostei e fui pra frente dela, encostando no corpo dela ao invés da parede mas dessa vez de frente. Ela gelou.

- Que tal me dar outra coisas além de indiretas? – comentei piscando.

Ela sorriu e então levou suas mãos pro meu cabelo, aonde enfiou as unhas e então me puxou pra ela. Era praticamente impossível de acreditar que eu estava finalmente me amassando com ela. Ela ficou nas pontas dos pés para poder me alcançar. Suas duas mãos segurando o meu rosto contra o dela enquanto sua boca contornava a minha de uma maneira inacreditável. Eu levei uma das minhas mãos pra sua cintura e a puxei ainda mais pra mim, de modo que nem ar passava entre nós dois. A minha outra mão foi para o seu cabelo, aonde eu segurei, bagunçando-o ainda mais. Ela soltou a minha boca e ofegou.

- Não acredito que estamos fazendo isso… – ela disse.

- Pare de falar e volte a me beijar…

Ela gemeu baixinho.

- Meu deus, sua voz…

Eu levei a minha boca para o ouvido dela e sussurrei o nome dela. A mão que estava em seu pescoço sentiu ela se arrepiar e então eu sorri antes de começar a distribuir beijos no pescoço e nos ombros. Eu dei leve mordidas, apenas para saber se ela gostava e fiquei feliz ao ver que sim. Ela praticamente não tinha espaço para se mover, mas de alguma maneira ela conseguia se contorcer sob mim, e o mais perverso de tudo foi que eu gostei. Gostei da maneira que ela se mexia, mas não por tentar fugir, por prazer mesmo…

Uma das suas mãos começou a descer pelas minhas costas e as manteve ali por um segundo, enquanto eu segurei a sua cintura com os dois braços e a tirei do chão, a imprensando contra a parede. Ela não subiu as pernas na minha cintura, simplesmente me deixou segurá-la ali. Em menos de 5 segundos, ela começou a puxar a minha camiseta com as mãos de um modo desesperado e então eu afastei o tronco, deixando que ela a puxasse. Meus colares bateram no peito agora nu, e ela os segurou na palma da mão antes de colocá-los pras minhas costas.

- Belo colar – ela disse antes de voltar a me beijar. Suas mãos passeavam pelos meus ombros e costas, então vinham para o peito onde subiam para o meu pescoço e cabelo. Era um ciclo vicioso do qual eu nunca ficaria cansado. Eu subi as mãos da sua cintura por debaixo da blusa, e fiquei contente ao notar que ela não tentou me parar. Eu alcancei seus seios e felizmente ela estava sem sutiã. Sutiã era um grande quebra-clima nessas horas, poxa, ter que parar tudo o que você está fazendo, aquele caminho à loucura só pra abrir aquele fecho maldito que parecia colado por natureza? Argh… Ela mordeu a minha boca quando eu apertei um de seus seios e então eu mordi a dela de volta. Eu ia colocá-la novamente no chão, mas quando a desci, seu quadril encontrou o meu e ela por instinto se empurrou contra mim, me fazendo soltar um gemido que eu nunca tinha sequer imaginado ter a capacidade de produzir. Só de sentir ela, a sentir contra mim, se insinuando pra mim, se dando pra mim me fazia imaginar coisas que eu não poderia pensar agora. Eu retribui a sensação quando imitei uma estocada nela, e da mesma maneira que eu senti ela se derreter nas minhas mãos, então eu continuei até que a sensação dela enfraquecesse e então sumisse.

Ela pôs as mãos no meu peito e se afastou de mim. Não pude ver cara dela, mas senti duas mãos me ajudando a girar e então ficar encostado na parede gelada. Franzi o cenho. O que ela faria ag- Oh meu deus… Eu joguei a cabeça pra cima e gemi quando ela desceu a mão pela minha barriga e entrou com os dedos por dentro da calça e cueca, segurando o que eu mais queria que ela segurasse agora. O gemido pareceu incentivá-la a fazer mais, então ela começou a mover a mão num movimento vai-e-vem. Eu mordi a boca tentando controlar os gemidos que ameaçavam sair a todo momento, e então quando eu menos esperava, algo um pouco mais quente me tocou lá, e não era sua mão. O momento em que sua boca começou a distribuir pequenos chupões de leve e mordiscadas eu gemi de novo e ela riu.

- Você é barulhento… – ela comentou.

- Você vai ficar pior quando for eu no controle – avisei.

Ela pareceu perder o sorriso e voltou ao trabalho. Ela fez coisas que eu tenho que admitir, sonhei com aquilo várias vezes, e vou deixar o comentário “Ela é habilidosa” pairar no ar. Ela subiu a boca pela minha barriga, peito até alcançar meu pescoço, e foi aí, que eu achei que ela já tinha dominado demais. Graças a ela, eu já estava com as calças meio que abaixadas, assim como a cueca, então eu enlacei minha mão na barra do seu shorts e a puxei do chão por ele, a girando e a encostando na parede num movimento rápido. Ela arfou quando eu a bati com as costas na parede do elevado, e apesar e ainda a segurar só pelos shorts, não a machucava. Levei minha boca a um de seus seios e ela levantou a cabeça pra cima e ofegou. Eu mordi de leve o mamilo e ela mordeu a boca. Isso só piorou a minha situação…

Eu a pus no chão e ao soltar seu shorts notei que eu tinha realmente o alargado. Ele desceu por suas pernas com o mais leve puxão e eu sorri ao ver meu bom trabalho. Eu agachei e segurei uma de suas coxas e então a levantei, deixando-a com uma das pernas levantadas.

Ela sufocou um grito quando notou o que eu ia fazer.

- Harry, não ous- PORRA! – Eu ri e ela gritou e isso foi quando eu coloquei um dedo dentro dela. Sorri olhando pra cima e ela estava de olhos fechados, ou era o que eu achava na escuridão total. Eu acrescentei mais dois dedos e então adicionei a boca no trabalho. É, ela foi tão barulhenta quanto eu, talvez mais…

Eu tirei os dedos dela e subi para sua cintura a segurando no lugar enquanto eu subia a boca pela sua barriga.

- Agora estamos kits…

- Besta.

Eu sorri e agachei atrás de uma camisinha que eu tinha no bolso da calça. Ué, eu estava indo pra uma festa… tinha que levar proteção, não é?

Sorte que pra alguém que já estava acostumado a fazer isso com uma mão só, modéstia a parte, não demorei muito. Enquanto eu voltei a beijá-la, com uma das mãos eu ajudei a entrada e logo que consegui e então subi a mão pausando-a na parede ao lado dela, eu a empurrei pra cima com o quadril, finalmente encaixando o meu com dela. Ela gemeu, talvez por dor ou prazer, não sei. E então eu continuei. Sempre o mesmo movimento. Nós dois estávamos de pé, o que não era muito confortável, mas ninguém aqui estava atrás de conforto, somente de prazer. Que é, sinceridade é uma dádiva…

Ela arranhou o meu pescoço e então e dobrei e velocidade de cada estocada. Pude sentir meu cabelo molhado por causa do suor e algumas gotas escorrendo pelo meu rosto. Por mais que nós não conseguíssemos enxergar um ao outro, sabia que agora ela deveria estar com uma feição intensa, o cabelo molhado e suado balando sobre o rosto e olhando pra mim. Eu levei minha mão ao seu seio novamente e percebi que ela estava tremendo. Só eu mesmo pra tremer com uma garota… Apesar que ela não era uma garota comum. Eu realmente amava essa. Ela era… diferente das outras. Ela era aquela garota que todos cortejam enquanto ela simplesmente acompanhava a mãe em suas visitas. E o que era pior, por que minha mãe era amiga da sua, vamos rezar pra que nada saia desse elevador…

Eu já tinha redobrado a velocidade eu pude notar que ela estava fazendo esse som, que era um quase-gemido em todas as vezes. Ah isso era bom, ela estava gostando… Ela agarrou o meu pescoço e levantou a cabeça soltando um gemido mais forte que os anteriores, e apesar de estar cansado eu continuei. Sabia que era agora… Ela apoiou a mão numa das paredes do elevador e gemeu um quase grito. Quando eu a senti se contraindo em mim, eu pensei em parar, mas não parei. Não sei por que. Eu continuei. Sempre tinha ouvido falar em mulheres que tinham dois orgasmos. Será que era possível? Por que não tentar? A luz não ia voltar tão cedo…

- Harry… – ela gemeu.

- Sim? – respondi em meio aos ofegos enquanto eu ainda estava fazendo o mesmo movimento, apenas numa velocidade um pouco diferente.

- Não pare – ela pediu – sei o que está tentando fazer, não pare!

Eu ri.

- Como desejar, mademoiselle…

Ela sorriu ao me ouvir falando em francês com ela. Eu sorri e então por mais que estivesse difícil, eu aumentei a velocidade. Ela ajudava, tentando se segurar mesmo que nas paredes, e então ficamos assim por quase dois minutos. Ela tinha o rosto franzido, mas casualmente me pedia pra continuar. Ela teve o dela e eu senti que o meu estava vindo. Não agora, só por que eu queria continuar e tentar fazer a primeira garota a transar comigo ter um orgasmo duplo? Felizmente ela soltou um gemido mais forte e então me abraçou contra ela. O meu chegou um pouco antes do dela. Eu ofeguei e dei uma última estocada antes de parar totalmente e então eu pude observar enquanto ela tinha o segundo. Foi a mesma reação do primeiro e eu sentia agora todo o seu corpo sofrer contrações e não somente sua intimidade. Eu pude ouvir ela gemer/gritar meu nome pelo menos duas vezes, o que realmente me fez pensar se eu era pervertido demais, por que mesmo depois de tudo isso, ela conseguia ainda me excitar. Sorri.

Nós ficamos ali, abraçados, um com o outro, trocando caricias, enquanto nós descansávamos.

- Sempre gostei de você, sabia? – ela disse ofegante – Desde os 12 anos…

- Sério? – eu ri – Gosto de você faz tempo.

- Não posso ficar com você – ela disse – Nunca iriam me aceitar. Suas fãs.

- Elas nunca aceitam ninguém – concretizei. Era verdade. As Directioners eram perfeitas, mas infelizmente tinham o pensamento: “Tem que ser eu a garota dele, não pode ser outra que o fará feliz da mesma maneira, tem que ser eu, e se não for, não vou gostar dela”.

- Poderíamos tentar – admiti.

- Poderíamos – ela concordou.

- Vamos tentar? – perguntei.

- Vamos – ela respondeu me fazendo sorrir.

A luz piscou e nós dois olhamos pra cima antes de olharmos um pro outro e começar a rir.

- Você está ridículo! – ela riu – seu cabelo está mais bagunçado que o normal, parece que alguém te assaltou, mas você está suado…

- E você então, coisa feia? – comentei – Parece que acabou de correr uma maratona e então achar um deus na cama e fazer sexo com ele…

- E fiz – ela disse rindo. Eu ri e concordei com a cabeça.

- Você foi melhor que eu…

Ela riu sarcasticamente e então a gente se soltou antes de começarmos a nos vestir de volta.

- Aonde você estava indo antes de… antes de tudo isso?

- A casa de uma amiga. Mas ela não vai ligar se eu sumir.

- Estou indo pra uma festa, quer vir?

- Achei que nunca iria chamar.

Eu sorri e segurei a mão dela, e então quando o elevador abriu a puxei pra fora. Ninguém sabia de nada do que havia acontecido ali dentro. Ninguém ao menos…

- Boa noite, Sr. Styles – disse o porteiro quando passamos por ele, e ele sorria. Pude ver telas de câmeras de filmagem dentro da sua cabine e franzi o rosto então parei.

- Boa noite Alfred. Não conte pra minha mãe, tudo bem?

- Eu não vi nada – disse ele sorrindo maliciosamente – E também não te contei que as câmeras tem visão noturna…

Eu ri e ela enfiou a cabeça no meu ombro, rindo e se escondendo.

- Eu te odeio – avisei rindo enquanto saia do prédio.

- Tenha uma boa noite! – ele gritou enquanto voltava pra sua cadeira assoviando.

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